segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bem, um dia comprei um livro, pois o título chamou-me a atenção, o livro chamava-se: Educar para o Optimismo. Comecei a ler, até que me deparei com um texto que me comoveu. É impressionante como a maioria das pessoas preocupa-se demasiado com caprichos e coisas sem importância, é incrível como por vezes as pessoas não valorizam pequenas coisas e pequenos gestos. E se pudessemos voltar a viver a nossa vida? Será que não mudariamos muita coisa? Pensem nisso.




"Se eu pudesse voltar a viver a minha vida,da próxima vez gostava de errar mais vezes. Era sinal de que tinha arriscado mais…Descontraía.
Faria mais disparates. Corria mais riscos. Acreditava mais…
Subia mais montanhas e nadava em mais rios…
Convidava os meus amigos lá a casa,mesmo que tivesse nódoas na carpete.
Usava aquela vela em forma de rosaantes de ela se ter estragado no armário da sala.
Sentava-me na relva com os meus filhos sem me preocupar com as manchas verdes na roupa.
Tinha rido e chorado menos em frente da televisãoe mais em frente da vida.
Tinha contado mais anedotas e visto o lado cómico das coisas.
Tinha descoberto menos dramas em cada esquina,e inventado mais aventuras.Se calhar, tinha mais problemas reais,mas menos problemas imaginários.
É que, sabem,sou uma dessas pessoas que vive com sensibilidade e sanidade hora após hora, dia após dia.
Oh, também tive os meus momentos…e se pudesse fazer tudo de novo, outra vez, tinha muitos mais.De facto, não tentaria ter mais nada se não aquilo que me fizesse feliz.
Deixaria de viver tantos anos à frente de cada dia.Sou dessas pessoas que nunca foi a lado nenhum sem termómetro,botija de água quente, casaco para a chuva e pára-quedas.
Se pudesse fazer tudo outra vez, viajava mais leve do que viajei.
Se tivesse a minha vida para viver de novo,começava mais cedo a andar descalça na Primavera,e ficava sempre assim, mesmo mais tarde, enquanto o Outono deixasse.
Ia a mais bailes.Cantava muitas mais canções.
Diria muitos mais “Amo-te!” e “Desculpa…”E apanharia mais papoilas."

Nadine Stair, 85 anos.

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